quinta-feira, 24 de março de 2016

Edinir Maia: Vinte e quatro anos de Saudades de um Poeta




Fãs, amigos e familiares do músico, poeta e compositor José Ednir Maia ainda recordam com muita saudade, a partida, de forma percoce, deste grande talento da musicalidade regional. Querido por todos pela sua maneira meiga e carinhosa de tratar a todos que o rodeavam, Ednir Maia logo cedo ganhou tornou-se e ganhou o reconhecimento pelo talento adquirido como músico e logo, logo, também conquistou o carinho de milhares fãs que tornaram-se admiradores do artista e apaixonados pelo romantismo retransmitido através das canções do peta José Ednir Maia.
Para os fãs, amigos e familiares, a madruga de 24 de março de 1992 ficou marcada para sempre, com o trágico desaparecimento de um dos maiores representantes do seguimento forrozeiro da região jaguaribana, e fundador da Banda Styllus, de Limoeiro do Norte. Na data acima citada, um trágico acidente de trânsito na BR116, encerrou a carreira e os planos do grande poeta e amigos de todos, José Ednir Maia.
Eternas saudades e boas recordações da passagem deste grande artista pelo plano terreno;

Chora, corpo, alma e coração;
Quando você chora é por que lembrou de mim,
Chora toda hora, Na mais triste solidão.....
(Ednir Maia)

Uma voz que encanta; arranjos que 
transmitem emoções e alegrias 
lembranças que nos fazem 
chorar e sorrir 
Cantar , Compor , ser amigo e 
sorrir era seus maiores dons 
Um poeta nunca morre 
Ele apenas passa 
Sua obra fica 

.
Histórico do Artista

 Aos 16 anos de idade, passou a fazer parte da banda de música de sua cidade, Limoeiro do Norte (CE), tocando vários instrumentos, como saxofone e violão.   Em seguida, junto com um de seus irmãos, José Nilson, montou a banda Ação Musical, que não obteve muito êxito. Passou a tocar a cantar sozinho em aniversários, batizados, festas em colégios e outros eventos artísticos de sua cidade.  Em 1985, recebeu uma medalha de cantor revelação.  
Em 1988, no Clube BNB, em Fortaleza (CE), recebeu a medalha de artista do ano. Na sequência, em 1989, junto com seus 6 irmãos, decidiu formar a Banda Styllus 7, pois segundo suas palavras “eram 7 irmãos e 7 notas musicais”. Em 1991, a banda liderada por ele, e com o nome já modificado para Edinir e Banda Styllus, gravou seu primeiro disco, “Mistura”.  O segundo LP da banda foi gravado em no ano seguinte, mas poucos dias após a finalização do disco, faleceu em um acidente. 

A Banda Styllus, porém, permaneceu em atividade e se tornou um nome importante da música nordestina moderna.  Compôs alguns grandes sucessos, gravados pela própria Banda Styllus e por outras, como Mastruz com Leite, sendo o principal deles “Vida de vaqueiro”.  No estado do Ceará, após sua morte, recebeu homenagens, como, por exemplo, o salão de dança do BNB Clube de Limoeiro, que recebeu seu nome.

Por Nilo Leite

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